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Casamento: a Base da Estrutura Familiar

Casamento: a Base da Estrutura Familiar

Textos Bíblicos: Gênesis 2.24; Mateus 19.5,6; Marcos 10.8

Introdução

Sabemos que o casamento foi a primeira instituição divina, e justamente por este fato, ele se tornou um dos principais alvos do diabo, que busca arruiná-lo dia após dia. Para isso, o diabo tem procurado deturpar o real significado e importância do casamento, pelo que muitas pessoas hoje acreditam que “viverem juntos” é o mesmo que se estar casado, ou que um casal pode ser a união entre duas pessoas do sexo oposto ou do mesmo sexo, ou ainda que, não há nada de errado em casar e separar quantas vezes se desejar. Entretanto o casamento estabelecido por Deus está fundamentado sobre três princípios irrevogáveis que devem ser obedecidos à risca por todo aquele que confessa crer em Deus e na Sua Palavra:

O casamento estabelecido por Deus deve ser:

1. Heterossexual (sexo diferente).

O casamento foi instituído por Deus entre um homem e uma mulher, e não entre dois homens ou duas mulheres. A sociedade atual tem questionado quanto a união conjugal bíblica, que propõe ser exclusivamente entre pessoas do sexo oposto. Mais do que isso, tem sido criadas leis para interditar o debate, criminalizando aqueles que propõe discutir o assunto. Ora, ninguém é obrigado a concordar com a Bíblia; se não acredita nela, por qual razão se sente tão incomodado ao ouvir o que nela está escrito? É simples, basta seguir adiante vivendo como quiser, e no final veremos quem de fato está com a razão! Entretanto, a verdade é que não possuem nenhum argumento científico razoável, nem mesmo antropológico ou sociológico, e muito menos filosófico! Na verdade, do ponto de vista científico, somente o casamento bíblico garante a perpetuação da espécie humana, uma vez que "os sistemas reprodutores masculino e feminino atuam juntos para garantir a multiplicação da nossa espécie".[1] Se partirmos para a antropologia, veremos que nunca houve um só povo se quer, que se originou ou se perpetuou com base em um casamento diferente do que ensina a bíblia. Uma visão sociológica também mostrará que nunca houve uma sociedade construída de modo diferente do casamento bíblico entre pessoas do sexo oposto. E por fim, se considerarmos o conceito filosófico kantiano (de Immanuel Kant), mais especificamente o Imperativo Categórico,[2] também vamos concluir que somente o casamento bíblico é adequado para humanidade, uma vez que segundo esse conceito filosófico, uma conduta só pode ser aceita como adequada se a mesma puder ser praticada por todos, ou seja, de modo universal. Ora, se todas as pessoas resolvessem se casar com pessoas do mesmo sexo a raça humana seria extinta! Logo, é possível concluir, que do ponto de vista filosófico de Kant, a única forma adequada de casamento é aquela estabelecida na Palavra de Deus!

1. Monogâmico (um só cônjuge).

Deus não fez duas mulheres para um homem, ou dois homens para uma mulher, mas um homem para uma mulher. Por isso, o adultério é repudiado com veemência nas escrituras, sob pena da condenação eterna para os que o praticam (1 Co 6.10). E se não bastasse o adultério, as chamadas “casas de swings” têm ganhado cada vez mais espaço na sociedade, muitas pessoas tem aderido, ou no mínimo considerado a ideia como algo normal. O swing consiste na troca de casais com a aprovação entre os cônjuges. Talvez alguém possa argumentar dizendo não ser adultério porque não é uma traição, considerando que nenhum dos cônjuges são enganados, pois tudo é feito com a permissão dos dois. Entretanto isso não serve como argumento para legitimar a prática, pois o adultério não diz respeito apenas à traição, mas possui também uma conotação relacionada a pureza de algo que não foi preservado. Um claro exemplo disso, é que um posto que altera a fórmula original de um combustível pode ser punido. De igual modo, aqueles que mudam a fórmula original do casamento, também são passíveis de punição, porém muito mais severa; por toda eternidade (1 Co 6.10, Hb 13.4, Tg 4.4). Assim, aqueles que propõem uma alteração na forma de relacionamento conjugal e sexual estabelecidos por Deus, serão punidos também, não com uma mera multa, mas com uma eternidade de tormento no inferno!

1. Monossomático (uma só carne).

Deus afirmou que o resultado do casamento é a fusão de dois em um, “uma só carne” (Mt 19.5,6; Mc 10.8). Por isso o divórcio traz prejuízos irreparáveis na vida do homem e da mulher. Isso ocorre pelo simples fato de que para que aconteça uma separação é preciso fazer um corte, agora imagine um corpo ser cortado em dois; a morte é certa! Lembranças e sentimentos acompanharão os divorciados pela vida inteira, ainda que alguém diga que não! A ideia de “uma só carne” também está presente nos filhos, pois eles são um pouquinho do pai e um pouquinho da mãe. Sem se falar que na separação não tem como o pai ficar com uma metade e a mãe com a outra! Portanto ainda que homem e mulher se separem contrariando a ordem divina (Mt 19.6), eles estarão unidos eternamente nos filhos.

Conclusão

Portanto a igreja do Senhor não pode arredar os pés da sua posição bíblica, por mais que seja bombardeada ou perseguida pelos pensadores libertinos, que nada têm de Deus, antes defendem posicionamentos que satisfazem os próprios desejos carnais. Assim como não se pode admitir mudanças no projeto arquitetônico do alicerce (base) de uma construção, não podemos aceitar as imposições ideológicas do mundo caído e distante de Deus, temos que basear toda nossa vida exclusivamente na Palavra de Deus (Sl 119.105, Jo 5.39) repudiando tudo o que fere os princípios de Deus. Que o Senhor nos ajude!


[1] Veja mais sobre "Sistema reprodutor" em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-reprodutor.htm. Disponível em: 01 de maio de 2023.

[2] Veja mais sobre "Immanuel Kant e o Imperativo Categórico" em: https://www.significados.com.br/imperativo-categorico/. Disponível em: 01 de maio de 2023.

 

Extraído e adaptado da revista Resgatando os Valores da Família.

Pr. Patrick Antonio Rosa