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Relacionamento Conjugal - Primeira Parte - “As Mulheres”
Texto Bíblico: Efésios 5.22,23,33
Introdução
É princípio básico, que para se chegar a um consenso acerca de uma decisão, é necessário que alguém tenha a palavra final. Esse é um fato que pode ser visto em todas as áreas da vida, seja na sociedade, numa classe escolar, empresa, igreja ou mesmo no lar. Diga-se de passagem, que onde muita gente quer mandar acaba ninguém mandando nada! As sugestões são bem vindas, mas alguém precisar ter autoridade para encerrar o assunto.
Conforme lido no texto bíblico, logo podemos perceber que na instituição matrimonial-familiar, Deus também pensou nessa necessidade, pelo que estabeleceu o homem como o cabeça, investindo-o de autoridade para deliberar sobre as mais diversas questões que possam surgir no convívio da família, onde a mulher e os filhos ainda que opinem, devem respeitar as suas decisões finais. É importante salientar que isso não se trata de superioridade, pois em nada o homem é superior à mulher, porém diz respeito a uma grande responsabilidade, que um dia certamente lhe será cobrada por Deus (Lc 12.48). Contudo, tanto homens quanto mulheres, tem assumido uma postura errada com relação a essa verdade:
1. Mulheres que não são submissas aos seus maridos.
Não é necessário ser um grande teólogo para entender que temos uma ordem no verso 22, não é uma conduta facultativa, mas obrigatória! Paulo foi enfático ao afirmar que as mulheres deveriam ser submissas aos seus maridos. Entretanto, grande parte das mulheres em nossos dias, ignoram esse princípio bíblico estabelecido para o bom andamento do relacionamento conjugal e familiar; são rebeldes, querem deliberar sobre todas as questões, se esquecendo que o marido foi constituído por Deus como cabeça. Tal comportamento tem sido uma das maiores causas nas separações entre casais. E isso não é de se admirar, pois como bem questionou o profeta Amós: “Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo”? (Am 3.3). A resposta lógica e simples é: Não! No entanto não existem duas cabeças que pensam iguais, a não ser a trindade divina (Pai, Filho e Espírito Santo). Mas então o que fazer? Só resta uma alternativa, que é seguir o princípio bíblico da submissão.
2. Homens que confundem submissão com escravidão.
Há certos homens que acham que ser cabeça é ser folgado, do tipo que deita no sofá e fica pedindo coisas à sua mulher, como se ela fosse sua empregada! Esperar que a mulher aceite isso numa boa não é querer que ela seja submissa, mas sim escrava, o que a Bíblia nem de longe nunca ensinou. Ser submissa ao marido é respeitá-lo sempre, apoiando-o em suas decisões; claro, desde que tais decisões não contrariem a vontade de Deus (At 5.29).
Conclusão.
A mulher sábia edifica a sua casa, a tola derruba com as próprias mãos (Pv 14.1). A mulher sábia não é aquela que mede forças com o seu marido, antes é aquela que conquista a sua confiança em submissão (Pv 31.11; 1 Pd 3.1,2).
Extraído da Revista Resgatando os Valores da Família